O IMC significa Índice de Massa Corporal e correlaciona o peso corporal com os riscos para a saúde, com base no cálculo da relação entre a altura e o peso.
É um método desenvolvido pela OMS utilizado para determinar a presença de excesso ponderal ou desnutrição.
Segundo a OMS, o índice normal de IMC encontra-se entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os intervalos definidos para o IMC são baseados no efeito que o peso corporal tem na saúde, em que o aumento do IMC representa um aumento do risco de desenvolvimento de várias doenças.
Com o resultado do cálculo, consulte a tabela de IMC para determinar o seu risco de saúde associado à obesidade.
Nota: A classificação do IMC não se aplica a mulheres grávidas ou atletas, e nas crianças é classificado através de gráficos de percentil.
É importante reforçar que o IMC é apenas um dos factores que contribui para o perfil de risco de doença de um indivíduo e influência na saúde.
Outros factores de risco que também se devem ter em conta, principalmente pelo facto de serem modificáveis, são os hábitos alimentares, o perímetro da cintura, teor de colesterol, nível de actividade física e hábitos tabágicos ou etanólicos.
Um outro indicador de risco para a saúde é a medição do perímetro da cintura, estando directamente relacionado com o tecido adiposo, nomeadamente a nível de deposição abdominal.
O excesso de peso e a obesidade atingiram proporções epidémicas, afectando adultos e crianças, constituindo uma das maiores prioridades de saúde pública nacional. A presença de um estado nutricional e físico comprometido vai influenciar negativamente o prognóstico da maioria das doenças reumáticas, contribuindo para a intensificação da sintomatologia dolorosa e inflamação.
A relação do excesso de adiposidade e o desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares, como a diabetes mellitus, a dislipidémia, a hipertensão arterial entre muitas outras, modifica o percurso natural da doença reumática de base, interfere no tratamento, na qualidade de vida e aumenta o risco de mortalidade.